Sempre reverenciado no mundo inteiro, particularmente nos esportes, a composição do hino brasileiro é sútil mistura de solenidade e de ritmo “exótico”. Obviamente, as notas saíram da cabeça e da caneta de um brasileiro, Francisco Manoel da Silva. Caneta, não, pena. Porque a música é datada de 1831. E se de fato foi feita para celebrar, não foi para servir de hino à Pátria, só a seu novo chefe.
Quanto à letra, a novela tem mais capítulos. No final, o poema de Joaquim Osório Duque-Estrado que acabou vingando também não foi escrito para fins de canção nacional. E diversas vezes se cogitou a criação de um texto original. Até concursos foram abertos!
Mas porque tudo acaba bem no final, alguns dias antes da celebração do centenário da Independência, o governo federal fez um cheque de cinco contos de réis e oficializou a referência à Pátria amada, idolatrada, salve! Salve! A poucos meses da comemoração do bicentenário do Brasil, os Cabeças da Notícia lembraram a gênese do hino nacional brasileiro >