18 de fevereiro de 1930: um filho de fazendeiro descobre Plutão

Havia poucas semanas que Clyde Tombaugh estava empregado no observatório de Lowell, no Arizona. Um…

planeta anão Plutão

Havia poucas semanas que Clyde Tombaugh estava empregado no observatório de Lowell, no Arizona. Um golpe de sorte para este jovem de 23 anos. Sorte de ter atraído a atenção do diretor do instituto pelo envio de desenhos de Júpiter e Saturno que o filho de fazendeiro do Kansas tinha feito após observação num telescópio.

E filho de fazendeiro tem telescópio? Tem sim… quando constrói sozinho! Clyde tinha paixão pela astronomia desde pequeno, e esperava ir na universidade para estudar o assunto. Mas uma tempestade de granizo arrasou as plantações da família. E suas finanças por muito tempo.

Restou ao jovem, pouco interessado nos trabalhos braçais, passar suas noites observando as estrelas e sonhando com os oito planetas do sistema solar. Oito? Pois é, além de Netuno, é céu era um breu e o mundo estava atrás do “planeta X”. Sabia-se que havia uma massa ali, mas não se tinha certeza de sua natureza exata.

Sem nenhum diploma superior, Clyde era incumbido das tarefas menores, que ele desempenhava com coração e sem contar tempo. Mas então como conseguiu descobrir o último planeta dos nossos arredores? Contamos a história nesta quinta-feira (18/02) nos Cabeças da Notícia entre 07H00 e 09H00.