Alok, Anitta, Michel Teló, Roberto Carlos, Sepultura, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Sérgio Mendes, os Gilberto (Astrud, Bebel e João), Tom Jobim e Vinicius de Moraes, até mesmo Carmen Miranda (que era brasileira e ponto) são nomes que levam e levaram o mundo a descobrir a musicalidade brasileira.
Mas todas elas e todos eles tiveram um precursor, o primeiro a abrir o caminho para o exterior: em 19 de março de 1870, na prestigiosa Scala de Milano, a estreia de Il Guarany de Carlos Gomes bota definitivamente o Brasil no mapa mundial da música. E não podia ser de outra forma: foi um sucesso estrondoso!
Carlos Gomes é o expoente em notas e instrumentos da grande época de Dom Pedro II. Um Imperador que talvez mais que qualquer outro governante trabalhou para abrir o Brasil ao exterior. Fez de tudo para trazer para cá as inovações, em particular as novas tecnologias, pelas quais era apaixonado. Mas também incentivando os talentos brasileiros a se mostrar na Europa e nos Estados Unidos.
Maior compositor brasileiro de óperas, o campinense Carlos Gomes está na lista dos beneficiados pela vontade de expansão de D. Pedro II. Talvez não tanto quanto queria, mas o suficiente para brilhar exatamente no palco dos melhores. E a consegração veio exatamente na primeira oportunidade. Afinal, quem pode se orgulhar de ter recebido do “Papa” Giuseppe Verdi, após a representação, o maior elogio possível.
Sabe qual? Descubra na história do Il Guarany contada neste 19 de março de 2021 no Gabinete de Curiosidades dos Cabeças da Notícia >