Duendes verdes correndo pelos campos, trevos da mesma cor caprichando em quatro folhas, potes de ouro ficando ao pé dos arco-íris, velhos rabugentos falando uma língua milenar sem tirar o cachimbo na boca, St Patrick, Temple Bar, as ovelhas Daisy, as danças endiabradas ao som do violino, os cabelos ruivos e os olhos verdes, a imigração maciça nos Estados Unidos, particularmente em Nova Iorque… A Irlanda é terra de legendas, e de oportunidades, que fazem de Dublin hoje um ponto de partida para nova vida na Europa para muitos brasileiros.
Mas em paralelo às belas histórias, há também uma luta dos irlandeses para recuperar o domínio sobre sua ilha. Apesar dos habitantes históricos serem celtas, é aos anglo-normandos que o Papa concedeu o território, ainda no século XII, juntando à ilha a sua vizinha britânica.
É claro que após a rebeldia de Henri Tudor, Roma tirou o direito de Londres governar a Irlanda, e seus habitantes não renegaram o catolicismo, contrariamente aos ingleses. Com o passar do tempo, no entanto, a Grã-Bretanha se apoderou da vizinha, instalando ao norte uma colônia anglicana. A oficialização da união, no início do século XIX, foi também o início da contestação dos sulistas.
Nestes dia 3 de maio de 2021, os Cabeças da Noticia comemoram a criação da República da Irlanda, e começam por uma esclarecimento topográfico para evitar as confusões entre os nomes, confira >