Não é preciso explicar a ninguém o que é uma crise financeira. Brasileiros e até mesmo o mundo inteiro já passou por isso, a mais recente sendo a de 2008. Como o nome indica, é quando há problemas com dinheiro mesmo, como meios de pagamento. É diferente de uma crise econômica, quando outras variáveis tomam rumo errado, como no Brasil a partir de 2014.
O estresse financeiro nos dias de hoje é compensado pelos bancos centrais, que emitem moeda para preservar a confiança do público no sistema bancário. Porque a chave da questão está na palavra confiança. Quando alguém deixa suas economias e até mesmo seu salário numa conta, o mínimo que ele espera é poder dispor de seus dinheiro quando e como quiser.
Já o banco precisa conquistar e manter a confiança para que, justamente, seus clientes não venham bater à porta das agências para retirar as liquidezes deixadas. Simplesmente porque ele não tem todo este dinheiro. Moeda para ele é mercadoria, que ele capta barato e empresta caro. Seu lucro vem da intermediação. Banqueiro não precisa de dinheiro, precisa de confiança para que outros lhe dê dinheiro.
Na hora dos boatos, dos rumores, da percepção sombria para os dias ou semanas no futuro, o reflexo é trazer seus valores para perto de se, mesmo hoje quando a economia está cada vez mais digital ou mesmo virtual. O princípio é o mesmo, e começou lá atrás. É a história da primeira grande crise financeira que os Cabeças da Notícia lembraram em 10 de maio de 2021 >