Havia menos de 40 anos que os norte-americanos tinham acabado de brigar entre se. Os Estados Unidos, no início do século XX, apaziguados, podiam iniciar seu processo de influenciar o resto do continente, quiça o mundo, o que acabaram de fazer anos depois.
E para começar, Washington já viu grande: retomar as obras do canal do Panamá, abandonadas pelos franceses diante das adversidades naturais. Ferdinand de Lesseps, com o prestígio de ter feito o canal de Suez, não conseguiu vencer o maior obstáculo na América: a altura das eclusas.
Para passar de uma oceano a outro, os navios precisam passar por um lago artificial no meio do istmo. Só que ele está a 26 metros acima do nível do mar! Este “elevador” quebrou a cabeça da ingenharia francesa, mas o mais grave foram as dezenas de milhares de operários mortos, decimados pelas doenças tropicais.
Para os estadunidenses, o canal era primordial. Com o território banhado tanto pelo Atlântico quanto pelo Pacífico, a circulação das mercadorias passavam necessariamente por terra, atravessando o país. Por mar, só se enfrentar o extremo sul da América e seu temido cabo horn: uma viagem de 2 meses.
Nação oficialmente contra os imperialismos europeus, os Estados Unidos mudaram de posição para seu próprio interesse no Panamá, negociando e até ameaçando a Colômbia para obter a independência do Panamá, com a garantia de deter para se o canal.
E neste data que foi dado a partida para uma das maiores obras do homem até hoje, contada em 4 de maio de 2021 nos Cabeças da Notícia >